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29.05.2012 O IPI baixou, e agora?
Como incentivo à indústria automobilística, o governo federal baixou o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos automóveis. Ao liberar R$ 18 bilhões do compulsório, o Banco Central possibilitou que os carros sejam financiados em parcelas menores, que acompanhem a redução do IPI. Com essas modificações, é normal surgirem dúvidas na hora de comprar um automóvel. A seguir, saiba como agir para aproveitar os benefícios desse pacote de incentivos e não ser pego de surpresa nas negociações.

Vai comprar um carro?

Caso você tenha se animado com a redução dos preços e queira aproveitar para ir à concessionária trocar o seu usado por um 0 km, preste atenção. O seminovo apresentado para quitar parte do pagamento também terá o preço reduzido. “A avaliação dos automóveis usados tem como referência os preços dos novos. Então, eles também vão ser desvalorizados”, esclarece Ilídio Gonçalves dos Santos, presidente da Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores). “Provavelmente, os seminovos terão redução de 2,5 a 3% no preço”, estima.

Mas se sua intenção é comprar um carro zero sem fazer essa troca, não desista de negociar. Não é porque os preços estão menores que você deve deixar de pedir um desconto. “A margem de lucro cresceu porque as concessionárias estão deixando de dar descontos que eram oferecidos antes da redução do IPI”, afirma Samy Dana, economista e professor da FGV. Tente negociar as parcelas, um abatimento no preço ou até mesmo equipamentos, como o rádio ou algum item opcional – mas escolha sempre pela sua necessidade e pelo valor agregado do “brinde”.

Comprou o carro dias antes da diminuição do IPI?

Em acordo com o setor automobilístico, o governo sugeriu que montadoras, concessionárias e revendedoras reemitissem suas notas fiscais e passassem a considerar o preço reajustado para todas as compras em que o carro ainda não tenha sido entregue. “Esperamos que os responsáveis pela venda façam isso, porque não terão prejuízo na negociação”, diz Selma do Amaral, Diretora de Atendimento do Procon SP.

O abatimento de preço para quem já comprou o carro não é obrigatório, apenas uma orientação do órgão. Se o carro já tiver sido faturado, as chances de conseguir um valor atualizado são menores. A reportagem entrou em contato com algumas concessionárias do país e elas garantiram que o preço pode ser alterado. “Estamos cobrando os valores reduzidos para os veículos cujas notas ainda não foram emitidas”, afirmou um vendedor da Kia. Como sempre, vale a negociação com o vendedor ou o gerente da loja para tentar algum tipo de compensação.
BANCO DE COURO EM BELO HORIZONTE.